09/05/2011
As terras que margeiam o Rio Urubamba (ou Vilcanota), foram batizadas pelos Incas de Vale Sagrado. Ao longo do vale há vários sítios arqueológicos considerados de grande importância para quem busca compreender a cultura inca, e muitas plantações. Abaixo, um mapinha para facilitar o entendimento.
Eu e Daniel, o amigo peruano, havíamos 'pego' balada no Mama África, em Cusco, na noite anterior, após o passeio guiado pelos sítios arqueológicos nos arredores da cidade imperial. Eu voltei 3 da manhã pro hostel. Ele, mais empolgado, voltou às 5h30. Eu acordei com vontade de ficar mais algumas horas na cama, mas encarei a realidade e levantei sem maiores traumas para fazer o passeio ao Vale Sagrado. Ele não acordou, totalmente entregue à vontade de permanecer dormindo, e causou problemas para o pessoal da agência de turismo. Tiveram que disponibilizar um carro para buscá-lo e levá-lo para que ele se juntasse a nós em Chinchero, primeira parada do passeio. Mas tudo bem, esse episódio, no fim das contas, animou e ajudou a entrosar o grupo.
Gostei muito de tudo que vi ao longo do Vale Sagrado. Montanhas de cores, tipos, tamanhos variados; rio(s) mudando de direção, largura e fundura; áreas verdes, de vegetação nativa ou não, de tons infinitos; pedras antigas, do tempo inca que ficou pra trás; pedras novas, das construções atuais, que provam que não há beleza pura e genuína no planeta, no que se refere à obra do homem. Tudo aqui é cópia dum mundo melhor, que supomos conhecer. Será que o outro mundo, aquele sobre o qual Platão já falava, existe? Me deixe morrer acreditando que sim.
Pra algumas pessoas, o Vale Sagrado pode ser só um vale. Pra outras, pode ser realmente uma porção sagrada do mundo. Eu acredito que se trata de um lugar especial, embora não tenha conseguido me conectar totalmente (e sem barreiras), durante a maior parte do caminho, à energia que pairava (paira) naqueles ares.
Os descaminhos do vale
Gostei muito de tudo que vi ao longo do Vale Sagrado. Montanhas de cores, tipos, tamanhos variados; rio(s) mudando de direção, largura e fundura; áreas verdes, de vegetação nativa ou não, de tons infinitos; pedras antigas, do tempo inca que ficou pra trás; pedras novas, das construções atuais, que provam que não há beleza pura e genuína no planeta, no que se refere à obra do homem. Tudo aqui é cópia dum mundo melhor, que supomos conhecer. Será que o outro mundo, aquele sobre o qual Platão já falava, existe? Me deixe morrer acreditando que sim.
* * * * *
Pra algumas pessoas, o Vale Sagrado pode ser só um vale. Pra outras, pode ser realmente uma porção sagrada do mundo. Eu acredito que se trata de um lugar especial, embora não tenha conseguido me conectar totalmente (e sem barreiras), durante a maior parte do caminho, à energia que pairava (paira) naqueles ares.
Mas em Ollantaytambo, parada final do passeio, me encontrei. Em Ollanta, só pros íntimos, me encantei. Descobri o que é querer ficar e conhecer. Descobri o que é não pensar sobre as coisas. Eu só queria andar e olhar, sem conseguir pensar profundamente sobre como aquilo tudo podia ter sido feito num tempo em que a tecnologia que existia estava num nível tão primitivo.
Depois da cervejinha da foto acima, me dirigi à estação ferroviária de Ollanta para pegar o trem que vai até Águas Calientes, a cidade mais próxima de Macchu Picchu, onde as pessoas pernoitam antes de partir cedinho, a pé ou de ônibus para as ruínas famosas.
Não lembro quanto tempo durou a viagem, duas horas, acho. Não lembro exatamente o que jantei quando cheguei em Águas Calientes. Lembro que comprei três chocolates, pretendendo guardar um ou dois para o dia seguinte. Claro que não consegui, Comi os três, tomei o melhor banho da viagem, até então, e dormi bem.
O relógio despertou às 3h00 e me tirou de sonhos até que tranquilos...
Escadaria Monumental.
Quem aguentar subir ela toda, dizem, chega no céu. Eu subi, mas não vou contar o que havia lá.
Na pedra, o rosto severo de quem olha e julga tudo.
Área verde em meio as pedras.
As ruelas da parte da cidade que ainda é habitada.
Uma cerveja com meu hermano Daniel antes de pegar o Trem que liga Ollanta a Águas Calientes.
Depois da cervejinha da foto acima, me dirigi à estação ferroviária de Ollanta para pegar o trem que vai até Águas Calientes, a cidade mais próxima de Macchu Picchu, onde as pessoas pernoitam antes de partir cedinho, a pé ou de ônibus para as ruínas famosas.
Não lembro quanto tempo durou a viagem, duas horas, acho. Não lembro exatamente o que jantei quando cheguei em Águas Calientes. Lembro que comprei três chocolates, pretendendo guardar um ou dois para o dia seguinte. Claro que não consegui, Comi os três, tomei o melhor banho da viagem, até então, e dormi bem.
O relógio despertou às 3h00 e me tirou de sonhos até que tranquilos...

morramos acreditando. e vivamos acreditando, também, fazendo o melhor pra que, ao morrer, a gente vá pra lá, rs. :p
ResponderExcluirja voltei ao post umas 3 vezes, e revi cada foto, em detalhe, 3 vezes tb. em cada uma delas, tive uma sensação diferente com as imagens e o lugar.
a foto da escadaria me fez querer entrar, subir...descer, sentar.
você disse: "Descobri o que é não pensar sobre as coisas." - tão bom, né?
bora começar a pensar no caminho de santiago?
beijo
você me ajuda a continuar acreditando? e me ajuda a ir pra lá depois de morrer? I need your help!
ResponderExcluiraquele lugar, Ollantaytambo, é mágico, Veri. você ia se deslumbrar. quem sabe um dia te levo.
sim, tão bom não pensar sobre as coisas, e tão difícil.
bora começar! temos algumas viagens pré-agendadas, não?
- Caminho de Santiago,
- Brasil Infinito a Dois (posso chamar assim, nossa viagem pelo país?),
- Europa a Contragosto (:p - é brincadeira, ok?),
- Cuba,
- Cartagena
- ...
hola hermano fabio !! exactamente como lo dices una experiencia inombidable para todo el mundo el que llega a machupicchu ! y fue muy agradable haber conocido un pata ( amigo ) como tu !! como un hermano y la pasamos muy chevere (bien) ya la proxima yo estare por brasil para conocer mas ese lindo pais !! las fotos lo dicen todo , el llegar hasta arriba con mucha lluvia,frio ,sin linterna fue muy buena experiencia ,pero llegamos y valio la pena !! el peru te espera denuevo cuando tu quieras y tu hermano daniel tambien !! cuidate mucho y muy buenas las fotos !!
ResponderExcluir